sexta-feira, 30 de março de 2012

Era uma vez!!



Era uma vez!!

Era uma vez
Eu me apaixonei
Era um dilema
De corpo e alma
Máximo de amor eu o dei.

Foram muitas vezes
Deste amor eu me afastei
Pela loucura e desconfiança
De assusto com uma onça
Com tristeza sem saber farei.

De longo tempo eu passei
Com a conclusão eu cheguei
Foi um ser humano eu amei
Uma criatura com inteligência
Uma mistura de compaixão e justiça
Uma raça de rara loucura
Que me fascinou e ainda me fascina
Loucura é amor ou amor é loucura
Afinal de conta, está tudo na mesma
Não és ?

Necessito


Necessito

Preciso te esquecer,
Esquecer do teu olhar,
Me esquecer do teu sorriso,
Esquecer os meus sentimentos não correspondidos.

Olvidar o teu cheiro,
Esquecer do teu corpo.
Não quero lembrar, dos
Momentos que vivi ao teu lado.
Deletar as horas, que passei pensando em ti.

Não quero me torturar,
Com os sonhos que sonhei de nos dois.
Preciso apagar todas as conversas e desabafos, a amigos.
Não mais acreditar em conselhos absurdos.

Mas, não vou esquecer o meu bem querer por você,
Meu desejo de te ver feliz, mesmo que não seja ao meu lado.
Pois eu te Amo demais
Pra sempre.

Já fui amado



Já fui amado

Já fui amado
Já fui querido
já fui maravilhoso
Já fui desprezado
Já fui namorado
Já chorei de noite e de dia
Já corri para não deixar que me vissem chorar
Já fiquei sozinho sentindo falta de uma só pessoa
Já senti medo de ficar sozinho e fiquei
Já tremi de medo da solidão
Já morri de amor
Já nasci novamente para ver o sorriso dessa pessoa tão especial
Já me amei sem ser amado
Já chorei por me ver sozinho Mas descobri que vivo melhor assim
Já olhei á minha volta e mesmo assim não encontrei o meu lugar
Já andei por caminhos errados e continuo vivendo
Já amei e não fui amado
Já fui amado, ou pensava que era amado
Já tentei esquecer quem tanto amo
Já gritei de tanta felicidade
Já me decepcionei com quem nunca pensei me decepcionar
Já chorei ouvindo músicas e fotos
Já liguei só para escutar a voz da pessoa especial
Já me arrependi das escolhas que fiz
Já achei que sabia muito e já descobri que nada sei
Já fiquei na praia olhando o mar
Já fiz pedidos ao mar
Já desejei morrer ou um sítio onde me esconder
Hoje eu sou um solitário procuro encontrar a minha felicidade
Estou a aprender, errando vou aprendendo.

Continuo a amar-te



Continuo a amar-te

Continuo a amar-te
E sempre te amarei
Toda a minha vida;
Amava os teus gestos,
Amava o teu sorriso,
Amava a tua voz,
Amava o que tu és
Amava tudo em ti...
Queria continuar a amar-te
Amar-te nas minhas horas de tristeza,
Amar-te nas minhas horas de alegria
Lembrar me de ti só me traz alegria
amar-te quando a alegria chegasse,
Porque o amar-te me dá alegria
Porque o amar-te me faz feliz
E sou muito feliz enquanto te amo...
Vou sempre amar-te,
Não sou capaz de tirar todo este amor
Que alimenta a minha própria vida
Tu moras dentro do meu coração
Amo-te, e sempre te amarei...
Amar-te-ei toda a minha vida
Beijos no teu coração...

Amor virtual



Amor virtual

Talvez minha querida
Eu nunca chegue a
ver o teu rosto
apertar as tuas mãos
ou a dar-te um abraço
mas sempre estarás
presente na minha vida
e ainda que estejamos longe
e o tempo passe
não te irei esquecer
porque ficaste gravada
na minha alma
e no meu coração
obrigado fofinha
por tu existires
um super abraço
muito apertado
meu amor
Minha fofinha querida

È magia....



È magia....

É magia quando estou a escrever um verso
com as coisas que te quero dizer,
é mágico cada momento que apareces
exatamente quando eu te espero,
tudo o que sinto por ti, tudo o
penso em fazer na tua companhia,
é simplesmente pura magia.

Quando falas nesse tom encantador,
nem as palavras eu consigo escutar,
mas tem magia essa musica
que sai dos teus lábios a dançar,

é mágico o teu olhar,
todas as linhas do teu rosto,
e quando me dás um sorriso,
tem a magia que eu não sabia que existia.

È magia gostar de alguém assim,
é como se todo o universo se juntasse
num esforço único só para fazer magia para mim,
é mágico caminhar ao teu lado
sentir cada passada como uma só,
é magia ver como brilhas na verdade,
parece que iluminas toda uma cidade.

foi magia no dia que te conheci,
olhar em teus olhos e ver que brilhavam para mim.
nada em ti é ilusão,
é somente a magia que vem do coração.

Eu se fosse mágico,
á como sei o que iria fazer,
uma magia tão grande,
só para o teu amor merecer.

O que é morrer?



O que é morrer?

Morrer é ver truncados os sonhos,
não os deixar fluir, condená-los ao abandono,
é querermos ser diferentes do que somos,
carcereiros do que seremos e do que fomos
aferrando grades pelo corpo inteiro,
afastando o amor, quiçá verdadeiro...

Viver uma vida de ilusão,
querer dizer sim quando se diz não,
privar-nos de fantasias, indiferentes à poesia,
reprimir os sentimentos, dar vazão aos lamentos,
negar um gesto de carinho,
sentir a solidão, mesmo não estando sozinho.

Ser sombra que assombra ou mal assombrada,
ser sapo ou bruxa, nem príncipe ou fada
e no fundo sentir que não é nada...

Enfim, morrer é desconhecer o prazer
de envelhecer sem ter envelhecido,
de se apaixonar, embora não correspondido,
de pular o muro e se deparar com o desconhecido.

Uma frase

“Tenho prazer em ser vencido quando quem me vence é a razão, seja quem for seu procurador”.

Poemas para todas as mulheres

No teu branco seio eu choro.
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu sexo.
Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado
Confuso, criança para te conter!
Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não!
Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!
Homem sou belo
Macho sou forte, poeta sou altíssimo
E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas.
Ai! teus cabelos recendem à flor da murta
Melhor seria morrer ou ver-te morta
E nunca, nunca poder te tocar!
Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braços
Anjo, sinto o calor do vento nas espumas
Passarinho, sinto o ninho nos teus pêlos...
Correi, correi, ó lágrimas saudosas
Afogai-me, tirai-me deste tempo
Levai-me para o campo das estrelas
Entregai-me depressa à lua cheia
Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes, dai-me o [cântico dos cânticos
Que eu não posso mais, ai!
Que esta mulher me devora!
Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha quero o colo de Nossa Senhora!

Por decoro

Quando me esperas, palpitando amores,
E os lábios grossos e úmidos me estendes,
E do teu corpo cálido desprendes
Desconhecido olor de estranhas flores;
Quando, toda suspiros e fervores,
Nesta prisão de músculos te prendes,
E aos meus beijos de sátiro te rendes,
Furtando às rosas as purpúreas cores;
Os olhos teus, inexpressivamente,
Entrefechados, lânguidos, tranqüilos,
Olham, meu doce amor, de tal maneira,
Que, se olhassem assim, publicamente,
Deveria, perdoa-me, cobri-los
Uma discreta folha de parreira.